terça-feira, 7 de setembro de 2010

Este livro muda vidas


Foi com muita pena que cheguei ao fim deste livro. Que naco...
Não é só para quem gosta de correr nem para quem gosta de livros de antropologia ou de viagens.
É um livro para quem gosta de narrativas envolventes e personagens riquíssimas, que neste caso são pessoas reais, juntas num maravilhoso e genuíno relato de vivências, tendo como ponto de contacto e de partida uma acção simples mas perfeitamente definidora da evolução humana: correr.
É um dos melhores livros que já pude ler, pois raras são as vezes em que conseguimos ter num livro uma narrativa fluída e cativante aliada a um trabalho bem sustentado de investigação que nos oferece um mundo de informação válida sobre nós, o nosso corpo e o mundo onde vivemos.

Fica a sinopse oficial, redutora mas assertiva:

"O mais surpreendente best-seller do ano começa com uma simples pergunta: porque me dói o pé? Christopher McDougall estava de volta ao médico com mais uma lesão. É o início de uma aventura épica. A procura de respostas leva-o a investigar a história de uma tribo lendária, os Tarahumara, refugiada no mais inóspito canyon mexicano - e que ali sobrevivem, há séculos, graças à sua extraordinário capacidade de correr longas distâncias, centenas de quilómetros, sem nunca parar. Com a ajuda de um misterioso corredor, Caballo Branco, o autor descobre essa misteriosa raça de superatletas, que vivem numa sociedade onde a doença foi praticamente erradicada, e a corrida, a pé descalço, é o segredo de uma vida longa. Em ritmo trepidante, o autor alterna as suas viagens ao México com a história dos cartéis de droga que perseguem os Tarahumara, fala da ciência da corrida, dos lobbis das marcas de desporto - e de como os caríssimos ténis da Nike nos podem provocar as mais graves lesões. "

3 comentários:

vitaminaChuck disse...

nada melhor do que ter um livro em mãos e chegar ao fim com esta sensação que descreves.
como descobriste o livro? tens hábito de correr?

tadeu(na outra banda)

Anita disse...

ok...tenho que ler isto.

Ruca! disse...

tadeu, li no público a entrevista ao autor e cativou-me de imediato.

nem sou mt de correr, a minha predilecção vai claramente para a bicicleta.
mas nem por isso me deixei de rever no livro, pois a mensagem é transversal a qq desporto e universal, pois vai mt para além da esfera desportiva.

anita, acho que sim. eu aconselho vivamente.